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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

DO CARBURADOR À INJEÇÃO ELETRÔNICA


Do carburador à injeção eletrônica...


 Vamos iniciar nossa nova “frota” de informações falando de uma evolução importante, e ainda resgatando a história de uma peça rara, mas preciosa há uns anos atrás: o carburador e a injeção eletrônica.
 Primeiramente, vamos começar falando sobre o funcionamento e a importância desses equipamentos. O carburador surgiu por volta de 1883 na Hungria. Sua função era simples, porém muito importante, ele regulava a passagem do ar para a correta mistura combustível-ar que faz um motor de combustão interna funcionar. Para que um motor de combustão interna funcione é necessário haver uma mistura estequiométrica entre ar e combustível. Dessa forma, a “explosão” interna pode acontecer corretamente e o motor trabalhará sem problemas.
 No início, o carburador era apenas um tubo ligado a um pequeno reservatório de combustível com uma “borboleta” para regular a passagem do ar, o qual arrastava o combustível para dentro do motor. Na época, não se conhecia os computadores e essa relação de passagem precisava ser controlada mecanicamente. Essa era a função do carburador, que foi introduzido no Brasil por volta dos anos 90, usado, primeiramente, em motores de Kombi.  

Carburador Webber Horizontal


 Com o avanço da tecnologia e a necessidade de desenvolver cada vez motores mais potentes, o carburador precisava de um “upgrade”. Surgiram variadas versões dessa peça na tentativa de tornar mais veloz essa relação de mistura para aumentar a resposta do motor. Carburador eletrônico, quadrijet (utilizado em motores V8) e até a mistura de carburador com injeção monoponto, foram utilizados para esse fim. Mas, em meio a tantas variações uma nova idéia surge, a injeção eletrônica.
 Dada como uma das grandes invenções tecnológicas automotivas, a injeção eletrônica entra em cena bem difundia em meados da década de 90. Embora possa parecer complicado, o sistema é relativamente simples. Um computador determina o momento, a quantidade e por quanto tempo as válvulas de injeção ficarão abertas. Ele realiza essa tarefa baseado em informações simples como o quanto o motorista aperta o pedal do acelerador, a rotação do motor, a pressão no coletor de admissão e etc. Essas informações são colhidas por sensores e transformadas em sinal elétrico para chegarem ao computador. Dessa forma a relação da mistura ar-combustível pode ser realizada de forma muito mais rápida e precisa, tornando as respostas do motor mais confiáveis e rápidas.
 

 Mistura de admissão com sistema eletrônico


 As injeções de hoje trabalham em vários cilindros, denominadas multipontos (MPFI), diferentemente das monopontos (EFI), utilizadas em um ponto central. Uma boa noticia é que não existe manutenção preventiva do sistema de injeção. O único trabalho é mandar fazer limpeza dos bicos de injeção se o funcionamento do motor se tornar irregular e/ou com falhas.
 Para não ter nem o trabalho da limpeza dos bicos, utilize sempre gasolina aditivada. Ela tem o efeito benéfico de manter limpo o sistema de alimentação, desde a bomba de combustível até cabeçotes, válvulas de admissão e escapamento e etc.


Leia mais: http://automotivofahtec.webnode.com.pt/news/do%20carburador%20%C3%A0%20inje%C3%A7%C3%A3o%20eletronica-%20/

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