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quinta-feira, 19 de março de 2015

CARBURAÇÃO E SISTEMA DE ALIMENTÇÃO

Carburação e sistema de alimentação

Em 1994 os modelos que originalmente saíam com o bom e velho (e limitado) carburador Brosol 2E7 passaram a ser equipados com o 2ECE, o famoso e igualmente odiado carburador eletrônico. Esse modelo, em teoria, deveria unir o melhor dos dois mundos, com a facilidade de manutenção de um carburador e o funcionamento liso de uma injeção.
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Porém o que acontecia na prática era exatamente o contrário. Com um afogador controlado pela temperatura do líquido de arrefecimento, rotação de marcha lenta, fechamento da borboleta, fluxo de combustível e até cut-off (sim, um carburador com cut-off) gerenciados por uma pequena central atrás do painel, seu funcionamento costumava ser irregular e acelerado, por mais limpo que fosse e utilizando combustível de boa qualidade. Quando novos realmente eram só elogios, mas hoje é difícil encontrar um carro que ainda seja equipado com ele.
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O meu caso não foi diferente. A lenta, mesmo com o motor aquecido, costumava ficar em mais de 3.000 rpm e só baixava para algo mais aceitável após mais de um minuto funcionando dessa forma. Tenho a impressão que o cut-off nunca funcionou, porque qualquer alívio do acelerador resultava em uma bela acelerada assim que se pisava na embreagem (vai ver eu tinha um punta-tacco automático e não sabia).
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Também era nítido que em aceleradas mais fortes ele ficava amarrado, porém não era possível saber se era algo relacionado ao gerenciamento eletrônico ou a uma escolha bem econômica de giclês e canetas. O único elogio vai para o acionamento do segundo estágio, que era a vácuo, que sempre funcionou e alterava nitidamente o desempenho – fora o assovio característico da linha 2E e 3E. Graças a tudo isso, acabei seguindo os conselhos de quase todo mundo e resolvi colocar um 2E7 novo nele, apesar de que na época já pensava em alguma coisa maior ou com pelo menos mais recursos.
O 2E7 é um velho conhecido dos preparadores brasileiros. Praticamente todos têm uma receita de bolo para ele (giclês 145 e 180 com canetas X100 e X110 é clássica em acertos para turbo, quase nunca funcionando direito) e até hoje é usado na arrancada, principalmente na DT-C.
O grande problema é que ele é famoso por ter um ótimo funcionamento quando pressurizado, mas é muito pequeno e extremamente limitado em termos de recursos para acerto. Venturis, giclês, nível de cuba, acesso aos componentes, tudo colabora para complicar um acerto fino de preparação aspirada, e até mesmo nos turbos. Esses são alguns dos motivos que fazem com que os modelos que hoje alimentam os motores no quarto de milha sejam tão alterados que basicamente o que sobra é apenas o corpo e a tampa. Para aspirados existem muitas opções melhores, como o Miniprogressivo (Weber 450), mas como a idéia de manter certa originalidade ainda estava na minha cabeça, fui para o lado dos GTS mais antigos e do GT.
Carburador montado no antigo coletor – que possui aquecimento e os “espinhos” na base para melhorar o funcionamento – lá fomos para a calibragem. Naquela época, sabendo menos ainda que hoje, não liguei muito para os tamanhos dos venturis, acreditei que era o modelo certo fornecido pela Brosol. Acontece que uma das melhores formas de descobrir se o carburador é do modelo certo, fora o código, é verificar o tamanho dos venturis, que variam de acordo com o combustível e até mesmo o ano, dependendo do modelo. Mas não o fiz e depois fui ver o código, que indicava um 2E2 alemão dos anos 70. Que beleza…
De qualquer forma, o tamanho era o mesmo, e por mais que os circuitos e calibres internos pudessem ter alguma diferença, ele daria acerto. Começamos pelo óbvio: tabela da Brosol para o carro e o ano. Ficou bastante econômico, só não funcionava tão bem em dias frios pela manhã, mas em alta era fácil perceber que amarrava, assim como em aceleração constante acima de determinada velocidade. Pelo menos já tinha lenta novamente e o motor respondia aos comandos do acelerador.
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A parte de alta representava um problema com duas causas prováveis, olhando de forma mais simplista. Poderia ser os giclês de combustível que estavam pequenos ou as canetas que estavam empobrecendo a mistura em alta. Grosso modo, para quem não está familiarizado com carburadores, o giclê de combustível tem muita influência na parte de alta, da mesma forma que as canetas (tubos emulsificadores) são responsáveis por fazer a progressão da mistura ao longo de toda a faixa de operação através dos furos e diâmetro do seu corpo (lembrando, explicação extremamente simplista essa, há muito mais variáveis nisso).
No 2E não tem muito para onde fugir, há algumas canetas disponíveis para certa configuração e que o retrabalho não traz grandes ganhos, então o jeito foi trocar os giclês. E é bom lembrar que ele tem dois estágios que atuam em conjunto e de forma seqüencial, por isso o mexer apenas no segundo pode até melhorar o desempenho, mas aumentará o buraco existente no funcionamento entre eles. Há formas de resolver isso, como a adoção de econostatos (tubos colocados dentro da cuba que atravessam a tampa e jogam combustível dentro dos corpos), mas é algo que particularmente não gosto, especialmente por ter que furar a tampa do carburador.
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No fim, na parte desse carburador, foi apenas trocado os giclês de combustível por outros um pouco maiores. Não lembro os calibres agora, afinal lá se vão uns sete anos, mas apenas isso melhorou o desempenho. Não virou um foguete, nem ao menos recuperou a potência perdida em relação ao modelo movido a álcool, mas a irritante amarrada em alta diminuiu sem comprometer o consumo. Outras coisas bem comuns poderiam ter sido feitas, como passar uma broca de 8 mm no difusor do segundo estágio, mas achei melhor deixar como estava. Na verdade até cheguei a comprar um difusor maior que nunca instalei, está guardado até hoje.
Ainda sobre coisas simples, no caso dos AP carburados, muito se fala sobre aumentar o avanço inicial para o máximo possível antes do motor grilar para obter um ganho de até 8 cv. Sim, esse ganho até é possível e o carro realmente fica muito esperto em baixa, porém em giros altos não rende tão bem. O motivo é simples: apenas girar o distribuidor não altera curva de avanço, que continua sendo ditada pelos contrapesos, cápsula de vácuo e batentes.
Cheguei a rodar com um mundo de avanço ainda nessa época, mas o que ganhava em baixa não compensava em alta, o que me fez pensar em montar um distribuidor parecido com o aquele que os Voyage do Brasileiro Marcas e Pilotos usavam — eles tinham um avanço bem limitado, mas por motivos diversos acabei não fazendo até hoje.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

12 ITENS QUE PODE FAZER O CONSUMO DE COMBUSTÍVEL AUMENTAR DO SEU CARRO

 

INFELIZMENTE SE O CARRO COMEÇA A BEBER MUITO, E O ÚNICO CULPADO QUE É APONTADO COMO O PRINCIPAL SUSPEITO É O POBRE DO CARBURADOR, MAS NEM SEMPRE ELE É O ÚNICO CULPADO DESTE CRIME HEDIONDO, ABAIXO VOCÊS VÃO VER UM CONJUNTO DE ITENS QUE AJUDAM O CARRO A CONSUMIR COMBUSTÍVEL .


1-Pneus
Um das causas mais comuns em maior desgaste de combustíveis são pneus. Quando os pneus não estão calibrados corretamente exige-se muito mais força do motor para mover o carro. (Basta tentar empurrar um carro com pneus vazios que você vai notar a diferença). Pneus com calibragem baixa fazem gastar BEM MAIS que o normal, além de acabar com a vida útil dos pneus, e dependendo do quanto vazio está pode até ferrar com o aro.

2-Troca de aro/pneu
Outro fator que muda bem o comportamento do carro é a troca de aro ou pneu por um de medidas diferentes. A regra é simples, quanto maior e mais largo o aro , maior consumo de combustível. Exemplo, tente pegar um 1.0 e por pneus 195 e aro 15 nele, e veja o quanto vai beber e o quanto de força vai perder.

3-Combustível de má qualidade
Sabemos que , quanto melhor e mais forte for a explosão do combustível, mais vai andar e mais economico ficará, já que não será necessário pisar tanto para andar. Agora com um combustível ruim, a queima fica comprometida, mais fraca que a normal, e com isso você terá que pisar mais no acelerador, para jogar mais combustível, para andar. Além deste problema, estes combustíveis podem danificar seu motor a longo prazo.


4-Filtros muito ruins
Quanto melhor for a aspiração de um motor, melhor para ele, porém, antes do ar chegar dentro dos cilindros ele passa por um filtro, o Filtro de ar. O filtro não tem uma vida predefinida, já que depende muito das condições de uso, mas a boa notícia, que basta olhar pra ele para saber se está em condições de uso. Filtros muito sujo atrapalham a aspiração do motor e fazem o mesmo perder desempenho.


5-Valvula termostática ruim
Apesar da maioria das vezes que vi a valvula dar defeito, ela ficou travada FECHADA, muitas das valvulas travam aberta, fazendo o motor trabalhar mais frio que o normal, e com isso, principalmente em carros de injeção eletronica, fazem beber bem mais que o comum, apenas pelo fato do carro estar trabalhando frio.


6-Sistema de ignição gasto ou falho
Além da mistura ar/combustivel, o que faz uma explosão ser boa dentro do cilindro é um sistema de ignição funcionando perfeitamente, qualquer componente gasto no sistema de ignição pode significar uma faisca fraca na vela, ou até mesmo a falha da centelha.
Com isso a mistura não é totalmente queimada no cilindro.

Os componentes mais comuns a isto são:
Velas (sempre verifique o eletrodo).
Cabos de Vela (Muita das vezes criam zinabre).
Bobina ou Módulo de Ignição aquecendo demasiadamente
Tampa do distribuidor velha (Acredite, dá diferença).
Rotor

7- Desalinhamento dos pneus
Um alinhamento errado das rodas podem também comprometer o consumo de combustível, e no caso também dos pneus. Excesso de toe-in/out por exemplo.

8- Oleo velho
Poucos sabem qual o poder de um oleo velho no motor, e menos ainda que um oleo mineral por ex, em 6 meses começa a perder suas características mesmo se você ficar com o carro parado durante os 6 meses. E quando velho ele pode "interferir" na compressão dos cilindros.

9- Ponto de Ignição
Um atraso no ponto de ignição faz a centelha da vela explodir a mistura atrasado, e com isso a mistura ja está sendo descomprimida pelo piston, causando uma explosão da mistura sem a pressão que deveria ter, fazendo não gerar a energia que deveria, gastando mais pois você vai começar a pisar mais para andar menos.

10- Filtro esportivo MAL INSTALADO
Pois é, nego tira o filtro original e bota um filtro esportivo cone num lugar QUENTE, as vezes até colado ao coletor de escape. Quanto mais FRIO for o ar admitido pelo motor melhor, e fazendo isso ele pode começar a "chupar" o ar quente do carro piorando o desempenho.


11- Chips de potência e carburadores com gigles trocados
Chips de potência oferecem milagre, as vezes pessoal bota 1 resistor em algum sensor, ou bota um chip alterado com a promessa de aumentar a potência. Só que você só realmente melhora algo em carros modificados OU carros limitados propositalmente no chip pela fabricante, fora estes casos, a gambiarra faz é jorrar mais gasolina que o comum, com isso claro PARECE que o carro acorda mais rapido, claro tem mais combustível, mas é quase o mesmo efeito de estar pisando mais que realmente está.Alguns doidos ainda arrombam os bicos injetores em carros 1.0 originais O.O'
Carburadores com gigles trocados também estão na mesma situação.
Assim, o motor aspirado SUGA uma determinada quantidade de ar, essa quantidade é que diz o quanto de combustível utilizar para a "mistura perfeita", se você jogar mais combustível pode além de virar beberrão, um carro mais fraco que o normal, e o inverso também. O Ideal é estar o mais próximo possível da "mistura perfeita".

12 - Coias de metal, Coolers e outras gambiarras que colocam no sistema de admissão do veículo
Tem vários produtos que dizem e ainda tentam provar que colocando eles no sistema de admissao o carro vai aspirar mais ar, e/ou, vai economizar combustivel.
Alguns prometem criar um efeito "ciclone" no sistema de admissão e com isso melhorar a combustão interna. E com isso melhora em até 15% a queima do combustível resultando em aumento de potência e economia. (Sem comentários rs).
Outros você instala um "cooler"ou algo do genero no motor e diz que, com isso você vai conseguir por mais ar na camara de combustão, e resultaria em melhor aspiração motor e com isso mais potência e economia.
Porém tudo que interferir a aspiração do motor vai ser o inverso, vai piorar a aspiração e com isso piorar o desempenho. Agora se o carro realmente conseguisse sugar mais ar com alguma coisa dessa, também deveria mudar a injeção de combustível, pois como foi dito a pouco, tem uma mistura perfeita tanto no alcool quanto para gasolina (Alcool seria 9 particulas de ar para 1 de alcool, e gasolina 12/1). Então mesmo se conseguisse mais ar, teria melhor desempenho, porém não 15% de economia como dizem. (Engraçado que maioria dos consumidores destes produtos são donos de 1.0 e afins).


LIMPEZAS DE TANQUE, TROCAS MANGUEIRAS E BOMBA DE COMBUSTIVEL

Como limpar o tanque, trocar a bóia, bomba e mangueiras


Por várias razões podemos precisar baixar o tanque de gasolina: por rompimento, vazamento,caso tenha entrado água, se estiver sujo, que se rompa uma mangueira, e etc.
Pretendemos com este artigo, ensinar a você proprietário ter um tanque de gasolina “limpo e saudável”, beneficiando assim o filtro de gasolina e sua injeção eletrônica.
Materiais Necessários
  • Uma chave de 13mm;
  • Uma chave de fenda;
  • Uma chave ponta Torx-20
  • Um martelo;
  • Dois tripés ou suportes para sustentar o veículo;
  • Macaco hidráulico;
  • Trapos e querosene;
  • O elemento que tenha que substituir (Mangueiras, bóia, kit de reparo ou bomba de combustível e etc).
É fundamental, ter menos de ¼ do tanque, senão ficará muito pesado
Para começar devemos levantar o veículo pela traseira o mais alto possível, logo colocar os dois tripés ou suportes para sustentá-lo.
Tirar o estepe e as duas rodas traseiras.
Não é necessário retirar o pára-choque, caso prefere pode retirar.
Depois devemos retirar o suporte que prende o estepe, ambos estão presos por um parafuso de 13mm ou outro qualquer que tenham colocado.
Agora devemos afrouxar as abraçadeiras da mangueira de combustível.
Depois, tirando o tapete que cobre o assoalho do interior do porta-malas, podemos ver uma grande tampa redonda de borracha preta, a girar até conseguirmos puxá-la para cima.
Soltar as mangueiras e o fio elétrico. Em caso de falta de cor, marcar o lugar exato de onde deve ir cada mangueirinha, já que se colocarmos errado, o veículo não vai andar.
O tanque esta preso a carroceria por meio de 4 parafusos de 13mm. Para retirá-lo convém primeiro retirar primeiro os dois de atrás (os que estão mais próximos da barra de torção) e depois os outros dois.
Se o tanque ainda tiver um pouco de gasolina, coloquem um trapo para tampar a boca do tanque.
Também podem colocar um balde debaixo do tanque para que quando se solte não caia com força no chão.
Uma vez retirado o tanque, se ainda houver combustível, retirem colocando num balde ou em algum outro recipiente.
Agora é um bom momento de lavarmos por fora, para assim evitar ao retirar a bóia e a bomba caia sujeira dentro do tanque. Uma vez limpo, podemos retirar a bóia e a bomba juntamente, isso depende do modelo do R19 e da bomba existente.
Existe uma chave especial, mas podemos retirar dando leves marteladas com uma chave de fenda não muito fina; devemos ir dando moderados golpes em um disco que atua como trava, o fazendo rotar até que suas marcas coincidam com as do tanque e assim poderemos retirar.
Depois devemos retirar a bóia levantando-a com cuidado de não perder a junta de borracha que deveria estar ali. Caso não tenha ou esteja danificada, deve-se substituir.
Com a bóia em mãos, devemos lavar com querosene e um pincel. Esta peça é responsável por indicar o nível de combustível e comunicá-lo ao painel de instrumentos.
A bóia que tem em seu extremo transmite o nível ao potenciômetro do meio, e este através de variações em sua resistência o comunica ao painel de instrumentos.
Também há outro sensor que é simplesmente um alerta. Quando o nível de combustível desce certo nível, atua este aviso acendendo uma luz de alerta de combustível baixo.
Este atua de forma instantânea, é por isso que às vezes nas curvas se acende ainda que o nível de combustível não esteja baixo. As falhas que podem apresentar são:
  • Algum fio solto, em cujo caso uma solda resolverá;
  • Defeitos no potenciômetro e provavelmente tenha que substituir a bóia completamente, preferencialmente por outra da mesma marca que o painel de instrumentos, assim não há que recalibrar.
  • Ou problemas na própria bóia, ou que tenha líquido dentro do tanque e do sistema.
Para testar a funcionalidade da bóia, liguem a ignição e movam a bóia. Se tudo funcionar corretamente, em sua posição inferior teria que indicar tanque vazio, e em sua posição superior tanque cheio.
Nota: Se somente tiver problemas na bóia e não desejam baixar todo o tanque de gasolina, podemos retirar a bóia e a bomba de combustível em alguns modelos pelo orifício que existe no porta-malas… Isso dispensaria descer o tanque de gasolina.
Existem dois tipos de bóia: um é aquele que conseguimos ver e podemos substituir facilmente, comprando seu kit de reparo em alguma autopeças. Existem várias marcas: Bosh, Delphi, e outras… Precisa procurar alguma específica ao modelo do R19 que você possuir e ao tipo de combustível usado.
A outra bóia encontra-se dentro de um cilindro plástico, e para tirá-la é necessário remover uma tampa metálica. Esta bóia não se consegue facilmente.

Limpeza do tanque de combustível

A limpeza podemos fazer simplesmente com água e um pouco de detergente. Agitar bem o tanque de forma que se lavem todas suas paredes internas e enxaguando muitas vezes para tirar toda a espuma e os restos de sujeiras sólidas. Depois deixar secar completamente ao sol, não tem que ficar nem uma gotinha de água dentro.
Seguimos com as mangueirinhas e a boca de entrada do combustível. Retiramos a tampa do tanque veremos dois parafusos cabeça T-20. Retirá-los. Depois, debaixo do veículo, procurar o tubo por onde entra o combustível e com cuidado retirá-lo.
Soltar as mangueirinhas que vão para o tanque, e revisar que estejam em perfeitas condições, senão, as substituir por novas. Podemos lavar o tubo de entrada e as mangueiras, por fora, se lavar internamente, deixar secar bem ao sol.
Nota: Absolutamente todas as mangueiras de combustível deveriam estar presas com abraçadeiras, caso alguma mangueira esteja sem, comprar abraçadeiras novas e colocar as mangueiras com suas devidas abraçadeiras.
Revisar também as mangueiras de combustível que vão para o motor, estas são mais complicadas de substituir, já que passam por debaixo do veículo, mas é muito importante que estas mangueiras estejam boas… Caso estejam remendadas, furadas, ou apresentando uma má aparência, substituir com emergência.
Agora é momento de remontar tudo novamente. Todas as mangueiras e demais acessórios que tenhamos lavado e secado ao sol, deverão estar perfeitamente secos.
Colocar a bóia em seu lugar novamente e o tanque de gasolina da forma inversa aqui descrita na desmontagem. Vale lembrar, que é importante ter o anel de borracha de vedação, para que não fique um forte cheiro e não há vazamentos de combustível. Se puder é bom também trocar o filtro de gasolina e conservar todo o sistema limpo, utilizando sempre um bom combustível e mantendo a injeção eletrônica, bicos e afins sempre em dia. Tudo regulado, limpo e em perfeito funcionamento.

FONTE: http://r19club.com/mecanica/como-limpar-o-tanque-trocar-boia-bomba-e-mangueiras/

COMBUSTÍVEL ADITIVADO: SAIBA QUANDO USAR

COMBUSTÍVEL ADITIVADO: SAIBA QUANDO USAR

Gasolina ou etanol aditivado custam mais caro, mas a longo tempo é benéfico ao motor

16/07/2014 10h40 - atualizado às 11h27 em 16/07/2014
Bomba de combustível em posto de gasolina (Foto: Thinkstock)
Combustível é, sem dúvidas, o item de maior custo operacional de um veículo. Em cada parada no posto para encher o tanque vazio, gasta-se no mínimo R$ 75 (etanol a R$ 1,70 o litro para tanque de 45 litros), e a conta pode chegar a R$ 180, caso a opção seja usar gasolina Podium, que custa algo em torno de R$ 4,00 o litro. Assim, é preciso ser racional na hora de abastecer, pois o bom funcionamento depende muito da qualidade do combustível utilizado.
No cardápio dos combustíveis, hoje há disponível para o consumidor o etanol comum e aditivado (110 octanas), gasolina comum e aditivada (87), premium (91) e podium (95). Há ainda o diesel (comum e aditivado) e o GNV. Porém, os mais utilizados são gasolina e etanol. E sobre estes, fica a dúvida: qual é melhor, comum ou aditivado?
Segundo o  engenheiro Henrique Pereira, da comissão técnica de motores ciclo Otto da SAE Brasil, a melhor escolha depende da forma e utilização do veículo. Pereira explica que a gasolina comum tem tempo de oxidação muito curto e quando envelhece forma uma goma no fundo do tanque. Além disso, como resultado da queima, gera depósitos no motor que ficam apoiados sobre as válvulas, e isso prejudica o bom funcionamento do carro. "O uso contínuo de gasolina aditivada minimiza a possibilidade destes problemas, pois contém detergentes que diluem a sujeira e limpa o motor, e além disso, o tempo de oxidação é mais longo", comenta Pereira.
Sendo assim, a melhor recomendação para uso da gasolina comum é quando o uso será contínuo. "Quando viajo, uso gasolina comum no meu carro, que é flex e roda a maior parte do tempo com etanol. Abasteço com gasolina comum pois a autonomia é maior e como vou utilizar o tanque todo, não preciso me preocupar de ela envelhecer no tanque", afirma.
Flex: etanol ou gasolina?
Pereira explica que o etanol tem poder de limpeza sobre a gasolina. Assim, para quem tem carro flex e utiliza somente gasolina, Pereira recomenda a utilização eventual de um tanque de etanol para limpar o sistema de injeção.
O engenheiro alerta no entanto para o prazo de validade do etanol, que quando fica velho forma um gel no tanque de combustível. "Além disso, o etanol é um combustível seco, não tem lubricidade", explica. Por conta da falta de lubricidade, a Shell desenvolveu um aditivo para o etanol, que segundo a empresa cria uma película lubrificante capaz de proteger e reduzir o atrito entre as partes móveis do motor que entram em contato com o combustível.
Aditivo avulso
Outra alternativa para manter o sistema de injeção sempre limpo é o uso de aditivos avulsos, que se aplica diretamente no tanque e se mistura ao combustível. Pereira alerta, no entanto, para a qualidade deles. "É difícil indicar esses produtos, pois sabe-se pouco sobre eles. Existem algumas boas marcas, e outras que chegam a corroer peças metálicas", afirma Pereira.
A recomendação do engenheiro é usar com critérios, porém nunca, jamais adicionar aditivo de etanol na gasolina, nem vice-versa. "O aditivo do etanol é um lubrificante ou para evitar a formação de gel no tanque e se adicionado à gasolina a reação é desastrosa", afirma.
FONTE: http://revistaautoesporte.globo.com/Servico/noticia/2014/07/combustivel-aditivado-saiba-quando-usar.html

A FUNÇÃO DO DESBORBULHADOR

A função do Desborbulhador


  O que será isso? pra que serve?



O desborbulhador nada mais é que um retorno de combustível que não são utilizado pelo carburador.
Ex: Sabe quando você chega perto do motor do fusca e ta cheirando combustível, então o meu parou rsrsrsrs quando você esta em alta rotação a bomba de combustível trabalha  junto com o motor mandando o combustível para carburador. Quando soltamos o pé do acelerador paramos de inseri combustível para queima onde a bomba de combustível continua enviando combustível para o carburador dado o famoso excesso e cheiro de gasolina  que com isso não retorna para o tanque de combustível o que não é utilizado.
 Com o desborbulhador isso já não acontece por ele mandar pro carburador somente o combustível que ele necessitar  como isso é possível?



Olhando a foto acima  podemos ver que exitem duas saída de combustível e uma de entrada.
Quando o desborbulhador fica cheiro ele retorna para o tanque o combustível não utilizado pelo carburador que só puxa o necessário para queima. Em alta ou em-baixa rotação a bomba de combustível mantei o desborbulhador sempre cheiro de gasolina onde sempre volta o combustível para o tanque assim gera uma economia de 25% a 30% na autonomia do fusca.

Depois de instalado fica assim :




Custo médio para instalação :

Desborbulhador : media de auto peças R$10,00
Manqueira uma que seja resistente  6m R$ 5,00
Anel que aperta as maqueira          6     R$ 3,00

mão de Obra:  seu tempo livre 

E o resultado é muito bom  falo porque coloquei e o meu fuscão fico super econômico fiquei de cara quando percebi.



Ai pessoal  esse acima e meu fuskion já instalado o desborbulhador.


FONTE :http://fuskion.blogspot.com.br/2013/02/a-missao-do-desborbulhador.html

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

POSICIONAMENTOS MANGUEIRAS 2E / 3E MOTORES AP


POSICIONAMENTO MANGUEIRAS 2E / 3E AP 1.8 ALCOOL

POSICIONAMENTO MANGUEIRAS 2E / 3E AP 1.8 GASOLINA



Posicionamento das mangueiras no carburador - 2E - CE e 3E - CE : AP 2000 Gasolina

A - Alimentação de combustível
B - Válvula do filtro de carvão ativado (respiro da cuba)
C - Válvula do filtro de carvão ativado
D- Interruptor termopneumático
J- Válvula de recirculação dos gases de escape (veículos com transmissão automática)
E - Aeração da válvula do corretor da marcha-lenta
F- Aeração do corretor de rotação da marcha-lenta
G- Acionador do 2º estágio
H- Filtro de ar (Válvula termopneumática)
I- Depressão da válvula do corretor da rotação da marcha-lenta



Posicionamento das mangueiras no carburador - 2E - CE e 3E - CE : AP 2000 Gasolina

A - Alimentação de combustível
B - Partida a Frio
C - Desafogador
D- Distribuidor
J- Válvula de recirculação dos gases de escape (veículos com transmissão automática)
E - Aeração da válvula do corretor da marcha-lenta
F- Aeração do corretor de rotação da marcha-lenta
G- Acionador do 2º estágio
H- Filtro de ar (Válvula termopneumática)
I- Depressão da válvula do corretor da rotação da marcha-lenta

DIMINUIR A GIGLAGEM DO CARBURADOR AJUDA A REDUZIR O CONSUMO?


              

            O correto seria você conferir as medidas dos giglês se estão originais de fábrica ou não, isso você vai conseguir com mecânicos que tenham a tabela de medidas original do fabricante do carburador, verificando isso e se estiver maior do que vem de fábrica compre primeiro o kit de giglês com as medidas originais e faça um teste de consumo, se optar por diminuir a giglagem você estará sujeito à "amarrar" o seu carro, fazendo perder desempenho, e diminuir a giglagem demais o seu carro pode sofrer com falta de alimentação(mistura muito pobre) ou até mesmo o carro sequer conseguir fazer funcionar. 

Se for diminuir tem que ser os giclês de combustível, de ar e de lenta(para carburadores de corpo duplo).

Diminuir é economia iluzoria, vc acaba pisando mais para ter o mesmo rendimento. OK